terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A PARÁBOLA da ROSA



Certa vez um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Ao vê-la viçosa e cheia de vida começou a examiná-la.

Viu que tinha um botão que em breve desabrocharia. Mas notou que ela tinha também espinhos e pensou consigo mesmo:

“Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos?!”

Entristecido por esse pensamento, recusou-se a continuar regando a rosa. E antes que ela estivesse pronta para desabrochar, veio a morrer.

Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma bela rosa. As qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescem em meio aos espinhos de nossas faltas. Costumamos olhar para nós mesmos e ver apenas os espinhos, os defeitos.

Nos desesperamos achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nos recusamos a regar o bem dentro de nós e, conseqüentemente, isso morre. Quase nunca percebemos o
nosso potencial e não vemos a rosa dentro de nós mesmos.

É preciso que alguém nos mostre.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou
compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de si mesma e também de encontrar a rosa de outras pessoas. Esta é a característica do amor. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras qualidades.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a
beleza em sua alma é ajudá-la a perceber que ela pode superar suas
aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos às outras pessoas a bela rosa que existem dentro delas, elas vão superar seus próprios espinhos. E só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes e encontrar a felicidade que tanto buscam.

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