Mari . Mané . Sebá . Gui
Sentir algo mais que gostar por um dia
E ver nos teus olhos a chama da vida
Poder me perder sem achar a saída
E sonhar com as noites de amor
Teus gestos dão graça a um simples segundo
Seu jeito de andar faz girar o meu mundo
Deitar no teu colo num sono profundo
E sonhar com as noites de amor
Vou desejar a uma estrela
A eternidade quem dera
Vamos sair desse mundo
Nem que seja só por um simples segundo
Seguir com teus passos o rumo perfeito
Ouvir seu silêncio tranquilo e sem jeito
As vezes falar é um grande defeito
Pra tentar entender sua paz
Morrer de ciúmes ao ver seu passado
Saber que alguém mais já ficou ao seu lado
Mas vou esquecer isso é caso encerrado
E lembrar que hoje eu tenho você
Vou desejar a uma estrela
A eternidade quem dera
Vamos sair desse mundo
Nem que seja só por um simples segundo
sábado, 15 de janeiro de 2011
Mar de desenganos
-
Naveguei o mar dos desenganos
Naufraguei com meus planos
Mas refiz o destino ao piano
Um outro improviso de outra canção
Brotava paixão mexicana
Eloquência cigana
Em natural sedução
Naveguei oceanos de encantos
Mergulhei nos recantos
Diluído em recatos mundanos
Com água na embarcação
Naveguei o mar dos desenganos
Naufraguei séculos em anos
Busquei sentido naquilo que amo
Um tanto indeciso na minha razão
Atraquei em rios de lama
Enfrentei a maré mais insana
Mergulhei em profunda escuridão
Naveguei uma dúzia de arcanos
Atravessei oceanos
Desaguando emoção.
-
Wasil Sacharuk - abril/2009
Naveguei o mar dos desenganos
Naufraguei com meus planos
Mas refiz o destino ao piano
Um outro improviso de outra canção
Brotava paixão mexicana
Eloquência cigana
Em natural sedução
Naveguei oceanos de encantos
Mergulhei nos recantos
Diluído em recatos mundanos
Com água na embarcação
Naveguei o mar dos desenganos
Naufraguei séculos em anos
Busquei sentido naquilo que amo
Um tanto indeciso na minha razão
Atraquei em rios de lama
Enfrentei a maré mais insana
Mergulhei em profunda escuridão
Naveguei uma dúzia de arcanos
Atravessei oceanos
Desaguando emoção.
-
Wasil Sacharuk - abril/2009
SEJA HOMEM!
De Melke Perez
Não peça a Deus pela paz:
Antes, lute por ela!
Não peça a Deus a união:
Antes, evite intrigas!
Não peça a Deus a riqueza:
Antes, olhe sua fortuna interior!
Não peça a Deus, irmão,
Que lhe dê mais amor:
Ele o ama! Basta que você
Saiba como viver esse amor!
Por que pedir a Deus um pouco de fé?
Ela está dentro de você mesmo!
Seja o agricultor de seus desejos:
Saia a semeá-los e os cultive!
Colhe seus frutos e os dê
Ao irmão que mais necesitar...
Tente ser um guerreiro, lutando pela paz!
Seja um sacerdote, não semeando intrigas!
Seja um garimpeiro, explorando sua fortuna interior!
Seja um pedreiro: construa seu futuro!
Seja sempre, antes, juiz de seus próprios atos!
Não peça a Deus pela paz:
Antes, lute por ela!
Não peça a Deus a união:
Antes, evite intrigas!
Não peça a Deus a riqueza:
Antes, olhe sua fortuna interior!
Não peça a Deus, irmão,
Que lhe dê mais amor:
Ele o ama! Basta que você
Saiba como viver esse amor!
Por que pedir a Deus um pouco de fé?
Ela está dentro de você mesmo!
Seja o agricultor de seus desejos:
Saia a semeá-los e os cultive!
Colhe seus frutos e os dê
Ao irmão que mais necesitar...
Tente ser um guerreiro, lutando pela paz!
Seja um sacerdote, não semeando intrigas!
Seja um garimpeiro, explorando sua fortuna interior!
Seja um pedreiro: construa seu futuro!
Seja sempre, antes, juiz de seus próprios atos!
A Cumplicidade no Amor
De tanto que na terra andei,
Nos meus pés, caminho ficou!
Não me calo diante da dor,
Do calo que em meu pé brotou!
Das plantas que aprendi a plantar,
Vingou a vontade de amar...
O mar fica longe de mim,
Dizem que é logo ali...
Este ali está longe demais,
Mas eu vou, só pra sentir!
A palma que acariciou minha mão,
Me fez ficar na calma que me encontro agora!
Não tocaste minha alma
Em vão, vou procurar onde
Plantei minha rosa...
Arado, batido chão,
Onde piso feliz, aflora...
Foi como repartir o pão,
Esta cumplicidade que me renova!
Renova esta paixão, como rosa
Que desabrocha, se isto se tornar amor,
Não deixarei de ti, minha linda rosa!
Pergentino Júnior
Publicado no Recanto das Letras em 22/04/2009
Código do texto: T1554330
Nos meus pés, caminho ficou!
Não me calo diante da dor,
Do calo que em meu pé brotou!
Das plantas que aprendi a plantar,
Vingou a vontade de amar...
O mar fica longe de mim,
Dizem que é logo ali...
Este ali está longe demais,
Mas eu vou, só pra sentir!
A palma que acariciou minha mão,
Me fez ficar na calma que me encontro agora!
Não tocaste minha alma
Em vão, vou procurar onde
Plantei minha rosa...
Arado, batido chão,
Onde piso feliz, aflora...
Foi como repartir o pão,
Esta cumplicidade que me renova!
Renova esta paixão, como rosa
Que desabrocha, se isto se tornar amor,
Não deixarei de ti, minha linda rosa!
Pergentino Júnior
Publicado no Recanto das Letras em 22/04/2009
Código do texto: T1554330
LINDA MAGIA
No jardim das papoulas
o mago da cor
entrega à donzela
as lilases amarelas
No jardim das orquídeas
a magia indefinida
procura na beleza
a firme grandeza da vida
No jardim dos cravos
o bruxo escreve
'tão sem norte, sempre eu'
e o mesmo fato acontece
No jardim das hortênsias
a mágica é densa
tão clara é a melodia
tão forte é a brisa, a nostalgia
No jardim das flores
magos, bruxos audazes
buscam no tempo o desague
e no coração a coragem.
Dhenova - abril/2009
-
o mago da cor
entrega à donzela
as lilases amarelas
No jardim das orquídeas
a magia indefinida
procura na beleza
a firme grandeza da vida
No jardim dos cravos
o bruxo escreve
'tão sem norte, sempre eu'
e o mesmo fato acontece
No jardim das hortênsias
a mágica é densa
tão clara é a melodia
tão forte é a brisa, a nostalgia
No jardim das flores
magos, bruxos audazes
buscam no tempo o desague
e no coração a coragem.
Dhenova - abril/2009
-
PAUSA
.
Quando me sentir ausente
Guarde-me na tua alma,
Fecho a janela da vida
Sempre que me sinto perdida.
.
Na noite estrelada
Sento-me no pé da escada,
Olho para o céu pintado
Com as cores da minha saudade.
.
Nestes dias de ausência
Recolho-me no silêncio,
Afogo meu lamento
Mergulhando no rio do tempo.
.
Preciso me conhecer melhor
Na solidão onde vivo só
Não reconheço quem sou eu
Na roleta que a vida me deu.
.
Não existe culpa na pausa,
Não sinto revolta em nada,
Só uma tristeza silenciosa
Por não encontrar na ausência
Todas as respostas.
.
Só em Deus procuro entender
O que não me deixa perecer.
.
MÁRCIA ROCHA
Quando me sentir ausente
Guarde-me na tua alma,
Fecho a janela da vida
Sempre que me sinto perdida.
.
Na noite estrelada
Sento-me no pé da escada,
Olho para o céu pintado
Com as cores da minha saudade.
.
Nestes dias de ausência
Recolho-me no silêncio,
Afogo meu lamento
Mergulhando no rio do tempo.
.
Preciso me conhecer melhor
Na solidão onde vivo só
Não reconheço quem sou eu
Na roleta que a vida me deu.
.
Não existe culpa na pausa,
Não sinto revolta em nada,
Só uma tristeza silenciosa
Por não encontrar na ausência
Todas as respostas.
.
Só em Deus procuro entender
O que não me deixa perecer.
.
MÁRCIA ROCHA
Boba de Amor
- Cah Morandi
e eu não sei no que você acredita
quando me atrapalho nas palavras
só porque sua presença me intimida
Tenho tanta vontade de viver de novo
fico ansiosa pelo próximo dia, e o próximo
para te ver de novo e reparar seus cabelos crescendo,
tua pele sendo marcada levemente pelos anos
e me apaixono da forma que o tempo passa por você
Eu posso me apegar a outras coisas,
mas você criou um mundo em minha cabeça
e enquanto eu penso qualquer coisa para que te esqueça
o mínimo que me distraio, um deslize só,
posso imaginar sua voz dizendo meu nome
e de repente posso me sentir
a pessoa mais amada no mundo
e não porque eu mereça,
mas porque você me escolheu
no teu amor
e eu não sei no que você acredita
quando me atrapalho nas palavras
só porque sua presença me intimida
Tenho tanta vontade de viver de novo
fico ansiosa pelo próximo dia, e o próximo
para te ver de novo e reparar seus cabelos crescendo,
tua pele sendo marcada levemente pelos anos
e me apaixono da forma que o tempo passa por você
Eu posso me apegar a outras coisas,
mas você criou um mundo em minha cabeça
e enquanto eu penso qualquer coisa para que te esqueça
o mínimo que me distraio, um deslize só,
posso imaginar sua voz dizendo meu nome
e de repente posso me sentir
a pessoa mais amada no mundo
e não porque eu mereça,
mas porque você me escolheu
no teu amor
ARESTAS DE APOIO
Qual alpinista, procura pontos de apoio para sua caminhada. Sempre com três pontos firmes em arestas encontradas, com o quarto membro procura uma nova. Só então solta um braço ou perna e repete o processo. Sempre apoiado, sempre em movimento, sentindo a segurança onde outros vêem apenas saliências inexpressivas. Parede aparentemente lisa, o olhar experiente procura e testa possíveis possibilidades para continuar a se mover. Nunca abrindo mão da concentração, sabe que o que o mantém ali, com chances de seguir em frente são os pontos que encontrou. Valoriza cada um deles. Ali mora sua segurança. Sua fonte de continuar fazendo o que lhe dá prazer. Testa seus limites. Busca no inusitado, fonte de inspiração para novos aprendizados e experiências. Cada novo espaço conquistado é registrado e no final o sabor de saber que é possível realizar “impossíveis”, enche espaços invisíveis dentro de si. Somos todos “alpinistas” procurando apoios em caminhos que desejamos trilhar. Mais das vezes este deve ser solitário, sabendo que apoios estão ali, mas que viver aquele momento com segurança e prazer depende exclusivamente de si próprio, principalmente saber a direção antes de lançar-se na “aventura” de viver. Momentos, cada um com seu próprio saber e sabor. Vida, diferente para cada ser, que respeitando e valorizando suas características encontrará apoios para a sua escalada rumo a novos momentos. Saber seu norte, saber seus recursos, testar novos, ampliar conhecimentos e ir. Caminhar, procurar na caminhada os apoios necessário e usá-los com segurança. Arestas podem ser pontos se preocupação e perigo ou locais que permitem escalar momentos quando estes se apresentarem. Parede lisa, massa corrida, pintura perfeita são “confortos” quando no lugar certo. No dia a dia, as arestas são inevitáveis e como “alpinistas” podemos usá-las a nosso favor. Aprendamos com elas e vencendo-as vibraremos por superar e encher de alegrias momentos inesquecíveis.
RICARDO garopaba BLAUTH
RICARDO garopaba BLAUTH
AS LEIS DA NATUREZA
Cada vez mais amo e respeito a natureza. Estou vivenciando dia a dia, momento a momento, que saber respeitar e valorizar as forças que a mesma tem, proporcionará à vida tudo que ela necessita, muitas vezes com métodos que a nós humanos não o pareçam ser naturais. Vida e morte, dia e noite, sol e chuva, tempestades e dias belíssimos. Tudo que a natureza comanda deve ser respeitado. A natureza é soberana, implacável e incansável. Tem todo o tempo que precisa. Este, medido na escala humana, torna-se nada, frente a seu maravilhoso poder. O que nos parecem desastres naturais, tão largamente anunciados hoje, cada vez mais, no final de tudo averiguado, sempre se chegará à conclusões que isto não ocorreu por falha da natureza mas por suas leis não terem sido respeitadas. Cada vez mais amo e respeito a natureza. Creio que se deva fazer isto começando por respeitar nossas próprias características e necessidades. Amar nossa própria criança interior, amar e respeitar o maior amigo que temos, nós mesmos, é um ato de amor a natureza. Por isso, procuro viver cada novo dia, cada novo momento, dentro desta filosofia.
RICARDO garopaba BLAUTH
RICARDO garopaba BLAUTH
RENASCER
cada dia um novo momento
de receber e dar
energias que sem saber renovamos
ao entregar a quem precisa
renascer é energia
que volta para dentro de nós
maior do que de nós partiu
seja segunda ou sexta feira
cada dia um novo momento
maior que o anterior
o que partiu foi por amor
que doamos a alguém
renascemos de novo
energizados pela alegria
de dar o que em nós é natural
a alegria de viver
RICARDO garopaba BLAUTH
de receber e dar
energias que sem saber renovamos
ao entregar a quem precisa
renascer é energia
que volta para dentro de nós
maior do que de nós partiu
seja segunda ou sexta feira
cada dia um novo momento
maior que o anterior
o que partiu foi por amor
que doamos a alguém
renascemos de novo
energizados pela alegria
de dar o que em nós é natural
a alegria de viver
RICARDO garopaba BLAUTH
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