quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aquele poema que te recitei todos os dias de minha vida

Tão inevitável quanto o pôr-do-sol

Tão inevitável quanto o apagar de uma estrela

Tão inevitável quanto o desabrochar de uma flor

Assim é o nosso amor.


Desde a primeira vez que te vi,

eu soube que ia ser assim.

É impossível não te amar

É tolice resistir, relutar em se render.


Como duas almas gêmeas que se encontram

Mais raro do que os fenômenos que nos encantam

Como os ventos que vindos do gelo eterno nos cantam

Do alto da montanha há mais de mil anos.


Foi quando o meu olhar cruzou com o teu olhar

Que a flecha do Cupido me acertou assim de repente

No meio da chuva, numa tarde de primavera

E eis o amor que se sente.


Mas o que é o amor?

Essa força estranha

que nos levanta e que nos faz cair

O amor nos eleva às alturas

e nos faz flutuar.


Amar é saltar do alto de um arranha-céu

sem saber o que tem lá embaixo

É abrir suas asas para o infinito

É ver um mundo mais bonito.


E tudo que desejo do fundo d'alma

É nascer e morrer em ti

Ser teu afluente e o oceano em que deságuas

É me render como um soldado cansado e ferido em batalha

É, simplesmente, amar e ser amado.

Rafael.

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