Tão inevitável quanto o pôr-do-sol
Tão inevitável quanto o apagar de uma estrela
Tão inevitável quanto o desabrochar de uma flor
Assim é o nosso amor.
Desde a primeira vez que te vi,
eu soube que ia ser assim.
É impossível não te amar
É tolice resistir, relutar em se render.
Como duas almas gêmeas que se encontram
Mais raro do que os fenômenos que nos encantam
Como os ventos que vindos do gelo eterno nos cantam
Do alto da montanha há mais de mil anos.
Foi quando o meu olhar cruzou com o teu olhar
Que a flecha do Cupido me acertou assim de repente
No meio da chuva, numa tarde de primavera
E eis o amor que se sente.
Mas o que é o amor?
Essa força estranha
que nos levanta e que nos faz cair
O amor nos eleva às alturas
e nos faz flutuar.
Amar é saltar do alto de um arranha-céu
sem saber o que tem lá embaixo
É abrir suas asas para o infinito
É ver um mundo mais bonito.
E tudo que desejo do fundo d'alma
É nascer e morrer em ti
Ser teu afluente e o oceano em que deságuas
É me render como um soldado cansado e ferido em batalha
É, simplesmente, amar e ser amado.
Rafael.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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