domingo, 10 de abril de 2011

Tormenta

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Já são três horas da madrugada
outra noite que passa tão lenta...
e eu diluo nessa tempestade
meus apelos... minha saudade
.
Te imagino nessa tormenta
com a roupa toda molhada
talvez, encolhido numa calçada
eu sinto uma angústia violenta
.
Já fantasiei que não é verdade
em flashes de insanidade
eu senti a tua presença
na nossa cama desarrumada
.
E eu caio no abismo do nada
abandonada pela minha crença
e só o que tenho vontade
é dormir até muito tarde
.
Se eu não fosse tão birrenta
andaria contigo nessa chuvarada
convencida de que estive errada
a cabeça não sente o que pensa.
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Wasil Sacharuk - maio/2009

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