domingo, 10 de abril de 2011

Desabrochar

Com a rosa colorida simplifico a vida
No instante da partida, o adeus convida
À viagem intradimensional de uma pessoa
Sozinha, viajante de muitos mundos à toa
Como uma flor multicor, num suspiro risonho
Meu percurso por dentro de meu sonho
Exala fragrâncias de descobertas infames
Fios de vida emaranhados em delicados liames
Desabrochar após um período solitário
Mergulhada em mim mesma
É derramar expirações no imaginário
Recordar de um adeus sem dor
Transformada por mim mesma
É lapidar uma jóia de puro amor

ANORKINDA NEIDE

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