Vertigem e desatino.
Dois caminhos. Um sentido.
O conhaque sob a chuva,
Espantando a realidade,
Me anima na penumbra
Dessa catacumba selvagem.
Tenho os olhos aquecidos
E perdidos nos montes,
Onde vejo os meninos
E me assustam os homens.
Mas a febre me tomou.
Cheio de vontade crua
O medo não durou.
Então cai pelas ruas.
Entre machos zombeteiros
E fêmeas prometidas.
Nos cantos desse abismo
Vou passando pela vida.
Loucura e medo.
Um homem dividido.
Um espelho sem imagem
Deixou-me assustado.
Dos fungos sou a arte
De um animal cansado.
Quando berro minhas preces,
Não sei bem o que faço.
Um compasso meio perdido
Entre infernos e santuários.
Assim conheço o mundo,
Com fé e alguma graça.
Desencontrando-me de tudo,
Não importa o que se passa.
Fabrício Eduardo...
Dois caminhos. Um sentido.
O conhaque sob a chuva,
Espantando a realidade,
Me anima na penumbra
Dessa catacumba selvagem.
Tenho os olhos aquecidos
E perdidos nos montes,
Onde vejo os meninos
E me assustam os homens.
Mas a febre me tomou.
Cheio de vontade crua
O medo não durou.
Então cai pelas ruas.
Entre machos zombeteiros
E fêmeas prometidas.
Nos cantos desse abismo
Vou passando pela vida.
Loucura e medo.
Um homem dividido.
Um espelho sem imagem
Deixou-me assustado.
Dos fungos sou a arte
De um animal cansado.
Quando berro minhas preces,
Não sei bem o que faço.
Um compasso meio perdido
Entre infernos e santuários.
Assim conheço o mundo,
Com fé e alguma graça.
Desencontrando-me de tudo,
Não importa o que se passa.
Fabrício Eduardo...
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