domingo, 9 de março de 2008

Revelação






Tardes de sábado...
Manhãs de domingo...
O desenrolar do tempo,
Ora amigo, ora ameaçador.

Ela continuava...
Como se nada estivesse acontecendo!
Causava impressões: nada a afetava.
Eram apenas impressões.

Marcada e cravada, era sua alma.
Poucos. Talvez, ninguém assim enxergasse.
E Ela - continuava...

Disfarce entre risos, silêncios e falas,
Alegria contagiante.
Tristeza – só na solidão amarga.
Porque o medo?
Nem a Ela se revelava.

E assim seguia...
Dias e noites, noites e dias.
Mas, naquela manhã de céu azul,
O sol lhe brilhou diferente.

Ela se pôs a cantar,
Suas letras voltou a escrever.
O espelho revelava:
Doce sorriso, olhos vivazes.

Pinta os lábios...
No rosto, leve rosar.
Agora - caminha certeira,
Sabe o seu desejo.
Nunca o perdera,
Apenas adormecia...
Amor contido,
No fundo do coração.

Medo? Não mais.
Agora, sabe-se capaz.
Encontra no outro
O pedaço resgatado de si!
Maria Luísa Martins de Toledo ( 08/out/05 – 05:00 )

2 comentários:

Lydia disse...

E eu gosto muito de passar por aqui, de lê as maravilhas que encontro aqui. Até já te copiei no meu... :)

Bjo

Maneco Sant'Anna disse...

Oi Lydia,fico muito contente....

Obrigado por passar assiduamente por aqui.....

Grande beijo e tenha uma ótima semana.